"Há três coisas que todo homem sábio deve temer. O mar em uma tempestade, uma noite sem lua, e a ira de um homem gentil."
A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia
"I Hurt myself today
To see if still fell
I focus on the pain
The only thing that's real"
Hurt - Trent Reznor(versão no link do Jonny Cash)
O que posso dizer dessa narrativa que mal começou, mas que já considero pacas?!?! Brincadeiras a parte, A Crônica do Matador de Reis( The Kingkiller Chronicle) é o nome do conjunto de obras, ainda em execução, escritas pelo norte americano Patrick Rothfuss. A história, narrada pelo próprio protagonista, embora agora velho e moralmente alquebrado pelo tempo e dissabores, se passa quando o mesmo ainda era jovem, quando ele passava por um dos períodos mais difíceis e desafiadores na vida de qualquer jovem, seja num universo fantasioso, seja no mundo real, se passa durante seu período universitário. Sim, meus queridos leitores imaginários, seja no mundo real comendo diariamente miojo e fazendo das tripas coração para pagar pilhas ridiculamente grandes de apostilados, seja num universo fantástico com magia e perspectivas de vida tristemente mais interessantes que as nossas, a vida de um universitário é padecer no paraíso.
A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia
"I Hurt myself today
To see if still fell
I focus on the pain
The only thing that's real"
Hurt - Trent Reznor(versão no link do Jonny Cash)
O que posso dizer dessa narrativa que mal começou, mas que já considero pacas?!?! Brincadeiras a parte, A Crônica do Matador de Reis( The Kingkiller Chronicle) é o nome do conjunto de obras, ainda em execução, escritas pelo norte americano Patrick Rothfuss. A história, narrada pelo próprio protagonista, embora agora velho e moralmente alquebrado pelo tempo e dissabores, se passa quando o mesmo ainda era jovem, quando ele passava por um dos períodos mais difíceis e desafiadores na vida de qualquer jovem, seja num universo fantasioso, seja no mundo real, se passa durante seu período universitário. Sim, meus queridos leitores imaginários, seja no mundo real comendo diariamente miojo e fazendo das tripas coração para pagar pilhas ridiculamente grandes de apostilados, seja num universo fantástico com magia e perspectivas de vida tristemente mais interessantes que as nossas, a vida de um universitário é padecer no paraíso.
Estarei exagerando? Dramatizando às raias do romanesco sobre uma situação que na verdade não é tão sombria quanto parece? Certamente! E ao mesmo tempo não. O ambiente universitário é, na nossa sociedade, um dos principais ritos de passagem da juventude para a maturidade de parcela considerável da população. É nele que temos, sem demagogias, acesso à ideias, pessoas e universos completamente dissociados de nossas experiência empíricas anteriores. No entanto, é também um ambiente onde nossas concepções de valores e mundo são contestadas, e onde muitas vezes nossa própria identidade é posta em xeque. Em resumo, é o período em que cometemos nossos maiores acertos e erros, estes últimos com maior frequência(Sim, adoro ser dramático). E talvez seja por isso que A Crônica do Matador do Rei seja tão próxima da nossa realidade. Mais do que apresentar o processo do conhecimento como algo mágico e interessante, aqui vemos um protagonista extremamente humanizado se debatendo contra desafios, obstáculos, realizações e sonhos comuns a todos nós. Temos desde a formação do "grupinho da faculdade" a conhecida ultima chance de termos amigos que nos suportarão até o túmulo(se vc ainda não está num grupinho... SHAME ON YOU, SHAME!!!), a crush por algum motivo aleatório inatingível, o dia em que se encontra finalmente a área em que você vai se especializar( e a sucessão de inumeráveis matérias e áreas do conhecimento que se encontra até lá), e o maior obstáculo de todos... o vil metal.

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